Eletroneuromiografia
- Neuro-Sono
- 11 de out. de 2022
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Atualizado: 28 de out. de 2022
A eletroneuromiografia (ENMG) é um exame realizado por médico com formação especializada em neurofisiologia clínica. A partir dele, pode-se avaliar a presença de lesões que afetam as raízes nervosas, os nervos periféricos e os músculos do corpo.
Trata-se de um exame útil para confirmação diagnóstica e seguimento de pacientes que apresentam condições como esclerose lateral amiotrófica, paralisias faciais, neuropatia diabética e outras polineuropatias, síndrome do túnel do carpo, hérnia de disco ou outras radiculopatias que provocam lesões nos nervos da coluna, dentre outras condições clínicas.
O exame é dividido em duas etapas, na primeira delas, chamada de neurocondução, breves choques elétricos (toleráveis e seguros) são aplicados no braço ou na perna do paciente para determinar como os nervos estão conduzindo a corrente elétrica.
Na segunda parte do exame, chamada de eletromiografia, um eletrodo em forma de agulha é inserido na pele até alcançar o músculo a ser estudado. Para isso, é pedido para que o paciente realize alguns movimentos enquanto se detectam os sinais de atividade muscular voluntária.
Com as informações obtidas durante o exame, o médico poderá confirmar o diagnóstico, indicar as melhores formas de tratamento ou, em alguns casos, acompanhar a gravidade e evolução da doença.
Para a realização da eletroneuromiografia, recomenda-se comparecer ao local do exame bem alimentado e levar roupas folgadas ou de fácil remoção, como saias ou shorts. Não se deve usar óleos ou cremes hidratantes nas 24h anteriores ao exame, pois estes cosméticos podem dificultar a aderência dos eletrodos na pele do paciente.
Não existem efeitos permanentes após o exame, por isso, é possível retornar às atividades diárias normalmente após o término do procedimento.
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